Depois de um ano marcado pela predominância do El Niño em 2024, o fenômeno La Niña começou a se manifestar em dezembro do ano passado e deve se estender por alguns meses ao longo de 2025, conforme as previsões do Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos. Esse fenômeno provocará uma queda nas temperaturas e modificações no padrão das chuvas.
O La Niña ocorre quando há um resfriamento das águas no Oceano Pacífico. O Serviço Meteorológico Nacional dos EUA registrou uma diminuição de 0,7°C no Pacífico central e de 0,6°C no Pacífico ocidental no final de 2024, enquanto a região oriental do oceano manteve as temperaturas médias para a época.
Estudos indicam que a versão de La Niña para 2025 será diferente do usual, com uma duração mais curta e intensidade reduzida. Embora as condições para o fenômeno tenham começado a se formar já em outubro de 2024, seu desenvolvimento foi mais gradual e menos intenso do que o esperado.
Entendendo o El Niño e La Niña
El Niño e La Niña são fases opostas da oscilação climática El Niño-Oscilação Sul (ENSO), que influencia a temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico e altera o clima global. O La Niña, a fase "fria" do ENSO, está associado a um resfriamento global. No Brasil, isso resulta em chuvas fortes no Norte e Nordeste, enquanto o Sul enfrenta temperaturas altas e seca severa. Os efeitos no Centro-Oeste e Sudeste variam, com diferentes padrões climáticos observados nessas regiões.
Mín. 21° Máx. 30°