A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) tem sido aguardada com entusiasmo nas escolas participantes, como mostram as falas das diretoras Eidilaine Maria Ferreira, da Escola Dom Aquino, e Vilma Barranco, da Escola Vinicius de Moraes. Muito além de uma simples avaliação, a OBA se transforma em um projeto que integra ciência, diversão e cooperação entre alunos e famílias.
“Eles ficam todos muito eufóricos, ansiosos. É uma maneira diferente e divertida deles aprenderem”, contou a diretora Eidilaine sobre a expectativa das crianças com o tradicional lançamento de foguetes, um dos pontos altos da programação. O momento é tão aguardado que se torna uma verdadeira torcida coletiva. “Os alunos torcem pelos colegas quando os foguetes são lançados, vibram juntos com cada metro alcançado.”
Antes da prova, os estudantes participam de um “aulão” especial com a coordenadora Ariane, que repassa os conteúdos que podem cair na avaliação, incentivando todos os alunos com uma abordagem lúdica e colaborativa.
Na Escola Vinicius de Moraes, a preparação começa semanas antes. “Nossos alunos já estão há duas semanas trabalhando em cima desse projeto. Eles aprendem sobre o universo com jogos, vídeos, atividades e até o uso de planetário”, relatou Vilma Barranco. Os foguetes são confeccionados pelos próprios alunos, com materiais simples como canudos e rolos de papel alumínio, e contam com a ajuda das famílias para os ajustes finais em casa.
O grande momento acontece em um espaço aberto. “Este ano usamos o Recanto dos Quero-Quero, que é mais amplo. Eles aprendem e se divertem, e a gente também se diverte muito”, destacou a diretora Vilma.
A prova da OBA, aplicada nacionalmente em envelope lacrado, garante a seriedade da avaliação. Já os lançamentos de foguetes têm seus resultados registrados na plataforma oficial da olimpíada. Participantes recebem certificados e, os que se destacam, ganham medalhas — reconhecimento pelo esforço e pela curiosidade científica que a OBA promove com tanto sucesso.
Mín. 20° Máx. 32°